Meu presente pra mim mesma: paz mental 🎁
Escrevendo e lendo sobre nossa busca por uma vida mais sussa
Si preferís leer este texto en español, te dejo la traducción aquí.
Outro dia li esse texto da Deborah Fortuna aqui no Subs e graças a ele cheguei nesse outro post da psicóloga Nicola Jane Hobbs - mulheres propagando mulheres, coisa linda demais.
Mas enfim, depois de ler os conteúdos delas percebi que:
Não conheço mulheres cuja primeira característica que me venha à mente quando penso nelas seja “relaxada”. Conheço mulheres de sucesso, mulheres interessantes, mulheres que realizam sonhos, mulheres divertidas, engraçadas, politizadas, criativas, independentes, inspiradoras, mas relaxadas? Dificilmente essa palavra aparece associada a elas.
Adoro esse ideal de mulher relaxada, quero ser essa pessoa! Quero chegar o mais perto possível dessa mulher chill, tranquila, que vive em paz com ela e com o mundo. Que não se apressa por mais que os outros queiram, que não muda quem é por mais que os outros opinem. Que vive sua verdade, sem culpa nem medo.
Maio é meu aniversário e acredito ter encontrado o presente que quero me dar esse ano: paz mental.
Onde compra? Embrulha pra presente?
Dizem que querer é poder, só que, infelizmente, depois de uma existência regrada pelo multitasking, agendas e cronogramas, não é nada fácil mudar o chip e começar a planar relax pela vida.
Porém, graças à Deusa, não estou sozinha e encontro conforto e sugestões nas mentes de outras mulheres buscando o mesmo objetivo. Foi assim que criei uma pequena lista, pequenos passos que quero aplicar na minha rotina enquantro trabalho os grandes passos com mais reflexão e terapia.
São esses aqui:
Fugir do multitasking. Quando estiver em uma reunião ou concentrada em uma tarefa, vou dar tudo de mim pra estar 100% presente e não ficar fuçando o celular ou as outras abas do computador.
Apagar as notificações em ambas ferramentas deve ajudar. E evitar ter 536 abas abertas no navegador também. Especialmente o whatsapp web pra tentação de dar uma papeadinha diminuir.
Às vezes para estar presente no que estou fazendo ajuda tomar um matezinho ou um café. Engano meu cérebro de que estou fazendo duas coisas ao mesmo tempo, mas uma é light e a outra requer realmente a minha atenção.
Ouvir música enquantro estou trabalhando também ajuda a manter o foco. Mas tem que ser música - tenho que deixar os podcasts pra outros momentos, quando não precisar estar concentrada em outra coisa.
Se durante a reunião ou a tarefa pensar em algo importante que não posso esquecer de fazer, não vou me agitar. Melhor: respirarei fundo, anotarei esse pensamento maravilhoso e seguirei em frente com o que estava fazendo. Logo mais sei que poderei voltar a ele.
Quando estiver indo a algum lugar, num uber ou no busão, tratar de não mexer no celular. Ao invés disso, apreciar a paisagem e deixar os pensamentos fluirem livres, leves e soltos.
Não dar uma olhadela no Slack ou no email profissional antes ou depois do horário laboral. Muito menos na hora de almoço. Só essa prática já vai me salvar de cada estresse…
Nos momentos de concentração, deixar o celular longe. Quando estiver passando um tempo gostosinho com meus amores, deixar o celular longe. Vendo televisão? Na meia horinha antes de domir? Celular longe. Acho que preciso, no geral, diminuir minha dependência nessa máquininha bandida.
Quem sabe sair mais vezes de casa sem o celular? Soa à blasfêmia, mas acho que devo experimentar.
Separar AO MENOS um dia na semana pra fazer grandes nadas. Não ter planos, nem metas, só nadas. Somente deixar a vida me levar e fazer o que tiver vontade de fazer naquele momento.
Separar todos os dias alguns minutinhos de nada. Nada de responsabilidade, nada de obrigação, nada de telas. Observar o horizonte, brincar com o gato ou dar aquela fofocadinha são todas boas pedidas.
Me perdoar se não conseguir cumprir com essa lista. Me permitir deslizar, me entender, me querer bem. Aceitar que a vida é um ciclo, não uma corrida com pódio na chegada.
Feliz aniversário pra mim 🙂
Mais leituras que abraçam:
🦋 Dúvida de transformação
Uma pessoa não-ansiosa pensa: “Isso está acontecendo. Ok. Vamos ver como se desenrola e, se for necessário tomar alguma decisão, tomarei quando for oportuno. Não vale a pena perder tempo pensando nisso agora. Quem sabe, talvez nem precise fazer nada”.
🐅 Um estilo de vida soltinho
Experimentando a vida com menos agendas e listas de tarefas. Só de falar já me dá um arrepio! Acordar e ir vivendo a vida sem uma to-do list tamanho GG? Me sinto uma doida descontrolada, uma selvagem! Totalmente diferente de como venho gerenciando minha vida nos últimos anos.
🖼️ O mundo em suspenso (by
)Tem lugares que eu sinto um profundo desejo de fincar morada: um quadro do Van Gogh; o livro o Lobo da Estepe, de Herman Hesse (que li na juventude); Paris, porque sim; nas músicas de Patrick Watson; e na casinha rosa que tem próxima a minha casa. Por menor que seja o contato, meus sentidos são capturados, o mundo parece congelar por instantes quando nos cruzamos.
Abril foi sobre:
💪 Minha reflexão sobre feminismo e a luta contra a violência de gênero publicada na revista Le Monde Brasil (tô podendo!)
📺 Tô obcecada com Law & Order: Special Victms Unit. Desde que encontrei todas as temporadas que estão no Prime não consigo ver outra coisa!
🎧 Descobri essa série de episódios do Picolé de Limão 100% histórias de firma que a Déia Freitas publicou no Spotify.
😱 Fiquei cagada de medo com o último livro da autora argentina Mariana Enriquez, “Un lugar soleado para gente sombría”. Terror com gostinho latino, vale a pena!
🏡 Nunca fui muito Barbie girl, mas achei super interessante esse vídeo que explica as diferenças nas casas da Barbie, desde os anos 60 até os dias de hoje.
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E adorei a lista que você fez! Acho que deixar um espaço pro tédio anda tão difícil... Ao mesmo tempo em que ele é tão importante!
As vezes dou uma de maluca e vou trabalhar sem levar o celular. Fico meio tensa, mas é uma sensação muito boa de liberdade e de foda-se o mundo inteiro!
E obrigada pela indicação! 💖