Coisas que trouxe da Islândia 🏔️
Um coração mais leve, uma mala mais cheia e uma lista de memórias









Si preferís leer este texto en español, te dejo la traducción aquí.
Fui pra uma ilha pequenina, o lugar mais ao norte do globo que já estive. Fui pra me esquecer, pra me curar, pra descansar. Fui pra sua capital, Reykjavík, mas também passeei por suas costas, norte e sul, caminhos de gelo e vulcão e frio e sol. Fui pra ver nevar e pra me ver nevar, extravasar toda a dor e desgaste pra poder voltar pra casa com um coração mais leve, uma mala mais cheia e uma lista de coisas que nunca vou esquecer.
Fui pra Islândia e trouxe:
A sensação de ver a aurora boreal, cores dançantes num céu estrelado. Existe mesmo, gente. É tão maravilhoso e único como imaginamos. Só não sabia que seria tão difícil encontrá-las e como, tão rapidamente como surgem, elas se vão.
O sabor do melhor hamburguer veggie que comi na vida, da sopa quentinha que vinha dentro de um pão, da cerveja ácida de frambuesa, da pimenta excessiva no lugar de comida paquistanesa, das panquecas docinhas no brunch na nossa primeira manhã por lá.
O abraço quentinho que foi passar algumas horas nas águas termais da Blue Lagoon.
O sentimento de vitória quando chegamos em cima da geleira e pude respirar aliviada. Ou de quando terminamos o passeio em motoneve e meus pés semi-congelados sobreviveram. Superei alguns limites nessa viagem.
A experiência de lidar com esse frio que é diferente do nosso frio latino, mesmo o do Uruguai, que já é bem gelado. Camadas e camadas de meias, roupas térmicas, blusas, casacos, gorro, etc, me acompanharam nessa jornada!
Histórias sobre os vikings, os que descobriram e povoaram a Islândia e trouxeram consigo todo tipo de deuses e contos de mistério e aventura.
O cheiro forte de enxofre causado pelos vulcões sempre em movimento, um lembrete ácido de que a qualquer momento uma nova erupção poderia acontecer.
A total escuridão que só experimentei dentro de uma caverna de lava, metros e metros debaixo da terra. Um lugar tão escuro e desolado que nem mesmo os animais menos exigentes querem fazer de lá sua morada.
O frescor de passar por detrás de uma cachoeira e ficar ensopada, mas feliz como fazia tempo não ficava.
As risadas, as conversas, os abraços, o prazer de compartilhar uma aventura com alguém que amo. De saber que mesmo nos lugares ou situações mais difíceis, ele estará ao meu lado.
Mais leituras que abraçam:
🎒 Como não falar que viajei?
Eu sei, eu sei, coisa mais chata a pessoa que viaja e na volta só consegue falar sobre isso. Eu fico irritada com essa pessoa, mas não consigo evitar ser essa pessoa. Quando é comigo, encarno a verdadeira vlogger de viagem: faço stories, publico fotos, escrevo causos e não paro de falar sobre o assunto até me cansar.
🍹 O mundo acabou ontem
— Vamos jogar um jogo! — gritou Ana de repente.
— Lá vem ela… — sussurrou Elisa. Ela amava Ana, todos nós amávamos, mas às 6 da manhã era difícil ser simpática. Especialmente quando Ana começava a agir como se ainda fosse 19h e a festa estivesse apenas começando.
🏃 solidão pesa mais no corpo parado
A pena que sentia de si mesma era somada à força da gravidade que distorcia ainda mais seu espaço-tempo. Aquele era o único caminho a seguir e para escapar precisaria ser mais rápida do que tudo ao seu redor o que ela considerava um impossível ato físico.
Abril foi sobre:
😬 Adaptar-me à vida pós-férias… Que saudas de nem saber que dia da semana era…
🤩 Mas até que deu tempo de ir numa viagenzinha relâmpago pra visitar uma amiga querida que vive em Buenos Aires. Bom demais!
📚 Refletir sobre aqueles livros dos quais eu não poderia me desfazer jamais.
🟥 Voltar a ver The Handmaid’s Tale - última temporada! Tô amando.
💙 Celebrar o dia do livro lembrando de todos os livros que escrevi ou dos quais fui parte. Orgulho :)
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Você também filosofa no avião? ✈️
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Nossa, amiga, que viagem incrível! Consegui sentir daqui a delícia da sopa e do hambúrguer e a emoção de olhar um céu tão fantástico!
Amoooo relato de viagens!! A Islândia deve ser uma coisa linda e louca. Meu sonho!!